quinta-feira, 29 de março de 2012

O que é Bullying ?



Bullying é um termo em inglês (bully – “valentão”) utilizado para descrever formas de violência verbais, físicas ou psicológicas, intencionais ou repetitivas praticado por um indivíduo ou um grupo para intimidar o outro individuo incapaz de se defender.
O bullying pode ser dividido em dois tipos: o bullying direto, a forma mais comum entre agressores masculinos; e o bullying indireto, forma mais comum entre as mulheres e crianças, sendo sua característica o isolamento social da vítima obtido por espalhar comentários, recusa em se socializar com a vítima, intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima, criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos como etnia e religião. Além desses meios utilizados pelo agressor, outros também são considerados como agressões como insultar a vítima, ataques físicos, danificar pertences e expressões ameaçadoras.
Por ser um problema mundial, vem ganhando grande espaço em discussões de especialistas em educação e outros profissionais que estão em campanha para diminuir sua incidência nos vários ambientes em que ele acontece ou pode acontecer como escolas, locais de trabalho, em casa, ambientes militares e de política e até mesmo em ambientes públicos.

fonte: http://www.youtube.com/watch?v=aIjRTYa7UK0
                                         O que é bullying / bullying nas escolas

Por desrespeitarem princípios constitucionais como a dignidade da pessoa humana, atos de bullying configuram-se como atos ilícitos. Com isso várias pessoas estão recorrendo à justiça para que atos de bullying sejam ressarcidos de alguma forma. O Código Civil brasileiro determina que todo ato ilícito que cause dano a outra pessoa gera o dever de indenizar. A responsabilidade do ato também pode ser enquadrada no Código de Defesa do Consumidor levando escolas, por exemplo, a também terem responsabilidade sobre o ato tendo em vista que são prestadores de servidos aos consumidores.
No Rio de Janeiro foi sancionada uma lei estadual em 23 de setembro de 2010 obrigando escolas públicas e privadas a notificarem casos de bullying à polícia. Caso a lei seja descumprida, a multa pode chegar a 20 salários mínimos.
Uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que os alunos de 6º e 7º anos são os mais atingidos pelas humilhações do bullying. Desses, 17% estão envolvidos de alguma forma sendo os agressores, ou agredidos, ou os dois. A partir de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como orkut e twitter, o uso de tecnologias de informação e comunicação estão se tornando a forma mais comum de bullying chamado de cyberbullying.
Em março de 2011, um vídeo está circulando na internet virou sucesso pela vingança de um menino que sofria abusos na escola. Devido a esse vídeo, o IBGE informou que no Brasil também acontecem casos de bullying, como no vídeo apresentado, e os dados chegam a ser alarmantes, três em cada dez estudantes no Brasil sofrem de bullying.

 Cristiane Sossmeier 8°

Qual a importância da energia nuclear para o mundo e para o Brasil em particular?

A demanda pela energia cresce a cada dia. Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão, etc.) são os principais emissores dos gases que causam o efeito estufa (aquecimento da Terra), preocupação dos cientistas com relação ao nosso futuro. Outras fontes de energia, como solar ou eólica, são de exploração cara e capacidade limitada, ainda sem utilização em escala industrial. Os recursos hidráulicos também apresentam limitações, além de provocar grandes impactos ambientais. A energia nuclear usada para produção de energia elétrica (geração nucleoelétrica) é uma das mais limpas, não emite nenhum gás causador de efeito estufa ou chuva ácida, nem metais carcinogênicos, como as alternativas que utilizam combustível fóssil. Torna-se, então, mais uma opção, capaz de atender à demanda energética do mundo moderno com eficácia e especialmente segurança. Para isto, trabalha a Comissão Nacional de Energia Nuclear. Outras aplicações igualmente importantes da energia nuclear estão nas áreas médica, industrial, pesquisa, dentre outras.

Cristiane Sossmeier 8°

O que é energia nuclear?

A energia que o núcleo do átomo possui, mantendo prótons e nêutrons juntos, denomina-se energia nuclear. Quando um nêutron atinge o núcleo de um átomo de urânio-235, dividindo-o com emissão de 2 a 3 nêutrons, parte da energia que ligava os prótons e os nêutrons é liberada em forma de calor. Este processo é denominado fissão nuclear. Na fissão nuclear em cadeia, os nêutrons liberados atingem, sucessivamente, outros núcleos. Nos reatores nucleares, a reação acontece dentro de varetas que compõem uma estrutura chamada elemento combustível. Dentro do elemento combustível existem barras de controle, geralmente feitas de cádmio, material que absorve nêutrons. Estas barras é que controlam o processo. Se elas estão totalmente dentro da estrutura do elemento combustível, não há reação em cadeia; o reator está parado.

Cristiane Sossmeier 8°

Projeto quer levar você para viajar a bordo de uma nuvem !

Ficar “com a cabeça nas nuvens” pode deixar de ser apenas uma metáfora em breve. É que tem um pessoal querendo te levar para dar um passeio a bordo de uma nuvem. Ok, não é uma nuvem de verdade. Mas é como se fosse. Entenda.
O projeto Passing Cloud é um conceito criado pelo arquiteto Tiago Barros. A inspiração veio das nuvens que passeiam a esmo pelo céu, para onde o vento levar. Trata-se de um zeppelin gigante de nylon no formato de uma nuvem fofinha. Os passageiros sobem e ficam ali, curtindo a viagem flutuante e olhando o chão passar lá embaixo – seja lá qual for o chão, visto que a nuvem genérica também não tem itinerário.

“Por que viajar em alta velocidade? Por que ter sempre um destino final definido? Por que sempre partir e chegar em um cronograma apertado?”, diz Barros no resumo do projeto. “É hora de reconsiderar o ato de viajar e começar a aproveitá-lo de modo apropriado. (…) A jornada passa a ser o seu destino“.
No site que explica o conceito ainda não há muitas informações sobre como os passageiros vão fazer para evitar o frio que pode fazer lá no alto ou respirar no ar rarefeito. Pelas imagens, também não dá para garantir que a viagem é segura. Mas confessa aí: você até que curtiu a ideia de andar nas nuvens, certo? O conceito está inscrito em uma competição de design no Instituto Van Alen (Nova York).
Será que sai do papel?

Cristiane Sossmeier 8°

Cientistas criam mini robô capaz de viajar pela corrente sanguínea !


Você já assistiu ao filme Viagem Fantástica, em que um submarino com médicos foi miniaturizado para que pudesse viajar no interior do corpo de um homem e salvá-lo de um coágulo no cérebro? Pois saiba que pesquisadores da Universidade do Estado da Pensilvânia fizeram algo parecido – só que sem a parte do submarino e das pessoas encolhidas.
Eles criaram um robozinho com um motor microscópico de autopropulsão capaz de viajar pelos vasos sanguíneos do corpo humano fazendo reparos ou aplicando medicamentos ao longo do caminho. O motor é feito de esferas com menos de um micrômetro de tamanho (o que corresponde a um centímetro dividido por 10.000). Essas esferas têm um lado feito de ouro e outro lado de sílica (ou dióxido de silício). Para transformá-las em motores, foi usado um catalisador para induzir reações químicas que dão origem a polímeros (macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores chamadas monômeros).
Quando as esferas são mergulhadas em um solvente específico, esse catalisador gera um polímero com os monômeros do produto químico. Como geralmente há muito mais moléculas solitárias (ou seja, que não estão em um polímero) ao redor do lado de ouro da esfera do que lado de sílica, cria-se um gradiente osmótico. Na osmose, os fluidos sempre passam de uma região com muitas partículas para uma região com menos partículas, certo? Assim, o solvente acaba indo para o lado de ouro da esfera, fazendo com que toda ela se mova. Ufa.
Os cientistas fizeram um teste usando um gel para provar que o robozinho é capaz de ir deixando um rastro dessa substância à medida que se move. Essa é uma tecnologia que dispensa fontes de energia externa e permite realizar várias tarefas dentro da corrente sanguínea, como destruir células tumorais ou enviar medicamento para órgãos específicos com mais rapidez, por exemplo.

Cristiane Sossmeier 8°

Cientistas criam plasma sanguíneo a partir de arroz geneticamente modificado


O estoque insuficiente dos bancos de sangue é um problema que atinge hospitais do mundo inteiro. Para tentar amenizar, um grupo de cientistas anda trabalhando em uma alternativa bem interessante: arroz. Pois é, pesquisadores chineses da Universidade de Wuhan estão certos de que uma proteína extraída do arroz geneticamente modificado pode ser usada em pacientes que precisam de plasma – como vítimas de queimaduras ou hemorragias.
O arroz é modificado com genes humanos, por isso os cientistas afirmam ser uma alternativa segura. Dele é retirada a proteína albumina sérica, a mais abundante do sangue humano e a responsável por funções importantes como o transporte de hormônios e minerais e a regularização da pressão.
“A albumina sérica humana é uma proteína importante. A demanda por ela é estimada em mais de 500 toneladas por ano no mundo todo”, contou Daichang Yang, líder da pesquisa. “O uso da semente biorreatora do arroz pode trazer um avanço econômico e seguro para a produção de compostos não derivados de animais”.
Testes já foram realizados em ratos e não houve nenhum efeito colateral. Agora é só torcer para que os testes em humanos também deem certo.

Cristiane Sossmeier 8°

Poluição espacial preocupa cientistas


95% dos pontinhos brancos desse modelo feito pela Nasa é lixo espacial
Não bastasse a da Terra, agora é a poluição espacial que está provocando dor de cabeça nos cientistas. Um grupo de especialistas da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos alertou na semana passada que o número de detritos orbitando o nosso planeta atingiu um ponto crítico e pode ameaçar a segurança de engenheiros espaciais e astronautas.
O lixo espacial é composto por restos de naves, satélites desativados, lascas de tinta e até ferramentas perdidas por astronautas em suas explorações espaciais. Os objetos têm tamanho variado. Em 2008, a Nasa havia contabilizado aproximadamente 17 mil destroços acima de 10 centímetros, 200 mil entre 1 e 10 centímetros e dezenas de milhões de partículas menores que 1 centímetro. A situação fica mais crítica considerando que o número elevado de fragmentos aumenta as chances de eles entrarem em colisão e criarem novos resíduos.
Como esses objetos giram em órbita na Terra a uma velocidades de até 28 mil quilômetros por hora, a colisão teria força suficiente para danificar um satélite ou até uma nave. Isso aconteceu em junho deste ano, quando os tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS) tiveram que buscar refúgio em uma nave de emergência por causa de um dejeto espacial que passou a apenas apenas 250 metros do módulo.
30% do lixo espacial pode ser atribuído aos Estados Unidos. A China foi considerada uma das culpadas pelo aumento do número de detritos quando, há quatro anos, testou mísseis que pulverizaram um satélite em 150 mil fragmentos.
Os cientistas da Academia Espacial cobraram medidas da Nasa, mas reconhecem que não é fácil resolver o problema – ainda mais agora que houve cortes orçamentários e a Nasa teve que diminuir suas despesas. Além disso, os EUA não podem limpar a sujeira de outros países porque existe um princípio jurídico internacional que diz que nenhuma nação pode colher os objetos de outras no espaço.
De qualquer forma, não existe uma tecnologia específica para limpar o espaço. Existem apenas recomendações e algumas ideias (redes gigantes, um lixeiro espacial robótico), que raramente são colocadas em prática por serem caras demais.
É importante notar que nem tudo o que está circulando pelo espaço permanece em órbita: os detritos vão perdendo altitude aos poucos e acabam caindo na Terra. Mas não precisa ter medo de ser atingido na cabeça por algum deles: a chance é muito pequena de isso acontecer. Na maioria das vezes, o lixo acaba queimando antes e, quando consegue atravessar a atmosfera, ainda enfrenta a probabilidade de cair no mar, já que os oceanos ocupam 75% da superfície terrestre.

Cristiane Sossmeier 8°

domingo, 18 de março de 2012

Curiosidades estranhas do corpo humano.

1. É verdade que não se consegue digerir o chiclete, mas se engolires um, ela não se cola ao estômago, por isso, não faz mal engoli-lo.

2. Ao lamber um selo se consome 1 décimo de caloria.

3. O nosso estômago tem de produzir uma nova camada de muco de 2 em 2 semanas. Caso contrário digeria-se a ele próprio.

 
4. É impossível espirrar com os olhos abertos. (NÃO TENTEM ISTO EM CASA).

5. As pessoas inteligentes têm mais cobre e zinco no cabelo.

6. O músculo mais potente do corpo é a língua.

7. É impossível suicidar-se parando a respiração.

8. Os nossos olhos são sempre do mesmo tamanho, desde o nascimento, enquanto que as orelhas e o nariz nunca param de crescer.

9. É impossível lamber o cotovelo. ( Dou 5 reais pra quem conseguir.)

10. O suor não tem odor. São as bactérias da pele que criam o cheiro.

11. Apenas uma pessoa em cada 2 bilhões viverá mais de 116 anos.

12. Se gritares durante 8 anos, 7 meses e 6 dias, a energia libertada é igual à necessária para aquecer uma chávena de café.

13. O coração bombeia o sangue com uma pressão suficiente para esguichar o sangue a uma altura de 9 metros.

14. Os destros vivem em média 9 anos a mais do que os canhotos.

15. Uma pessoa pisca os olhos aproximadamente 25 mil vezes por dia.

16. Se as doenças do coração, o cancro e os diabetes fossem erradicados, a expectativa de vida do homem seria de 99,2 anos.

17. A cada ano, 98% dos átomos do nosso corpo são substituídos.

18. O crânio tem 29 ossos.

19. As unhas da mão crescem aproximadamente 4 vezes mais rápido que as do pé.

20. Os pés possuem um quarto dos nossos ossos.

21. 15 vezes ao dia é o número médio de vezes que um adulto normal dá risada. No entanto uma criança ri em média 400 vezes por dia.

22. 4 kg é o peso do cérebro humano. Este consome 25% do oxigênio que respiramos.

23. Uma pessoa normal tem á volta de 1460 sonhos por ano.

24. Todos temos 300 ossos quando nascemos, mas chegamos a adultos apenas com 206.(Como isso ?)

25. A força necessária para dar três espirros consecutivos, queima exatamente o mesmo numero de calorias que um orgasmo.

26. Cada soluço dura menos de 1 segundo e ocorrem com um frequência normal e regular de 5 a 25 vezes por minuto. O livro dos recordes menciona um soluço que durou 57 anos.

27. Por cada sílaba que o homem fala, 72 músculos entram em movimento. Para sorrir, são utilizados 14 músculos. Para beijar, 29.

28. O intestino delgado mede entre 6 a 9 metros. O intestino grosso tem 1,5 metros, mas é 3 vezes mais largo.

29. Um adulto elimina 3 litros de água por dia, por meio da urina, suor e da respiração.

30. O corpo humano é formado por 70% de água, que corresponde a metade do nosso peso. No organismo, a água transporta alimentos, resíduos e sair minerais; lubrifica tecidos e articulações; conduz glicose e oxigênio para o interior das células, e regula a temperatura.

31. Se não exercitarmos o que aprendemos, esquecemos 25% em seis horas, 33% em 24 horas e 90% em seis meses.( Por isso , estudem galera !! )

32. Com uma média de 70 batidas por minuto, o coração bate 37 milhões de vezes por ano.

33. Se dormirmos, em média, 8 horas por dia, aos 40 anos teremos dormido 13 anos.

34. O olho humano é capaz de distinguir 10.000.000 de diferentes tonalidades.

35. Você fala sem pensar? Os cientistas calcularam que a velocidade de um pensamento é de 240 km/h! ( Já não posso mais usar essa desculpa ! )

36. O esqueleto de um homem de 64 quilos pesa cerca de 11 quilos.

37. Em média, uma criança de 4 anos faz 437 perguntas por dia.

38. Numa vida, um ser humano passa, em média, 8 anos em filas de espera.


Kleiton Miguel Mosena ,8ª série.

terça-feira, 13 de março de 2012


                    Lâmpada fluorescente

A lâmpada fluorescente é um tipo de lâmpada criada por Nikola Tesla, introduzida no mercado consumidor em 1938. Ao contrário das lâmpadas de filamento, possui grande eficiência por emitir mais energia eletromagnética em forma de luz do que calor.
Funcionamento
As lâmpadas fluorescentes funcionam de modo semelhante aos tubos de descarga de gás néon, possuem um par de elétrodos em cada extremo. O tubo de vidro é coberto com um material à base de fósforo. Este, quando excitado com radiação ultravioleta gerada pela ionização dos gases, produz luz visível. Internamente são carregadas com gases inertes a baixa pressão, as mais comuns utilizam o árgon . Além da cobertura de fósforo, existem elétrodos em forma de filamentos nas suas extremidades. Sua função é pré-aquecer seu interior para reduzir a tensão elétrica necessária à ionização, dando a partida no processo de bombardeamento por íons positivos dos gases no interior do tubo.
Quando a composição interna for à base de vapor de mercúrio, portanto não condutiva, deve ser aplicado um gradiente de tensão de algumas centenas de volts ao mesmo tempo em que as extremidades são aquecidas. Acontecendo a descarga iônica , portanto a emissão de luz U.V. e esta excitando o fósforo da parede do tubo de vidro, não há mais necessidade de alta tensão entre os extremos do tubo, sendo reduzida para menos de 100 V, no caso de lâmpadas de baixa potência e no máximo 175 V em caso de lâmpadas de alta potência.
A intensidade de corrente elétrica que passa através dos gases de baixa pressão emite grande quantidade de radiação U.V. no comprimento de onda de emissão do vapor de mercúrio. Esta é convertida em luz visível pela camada de fósforo que, dependendo da mistura aplicada, dará a tonalidade da coloração emitida.
Uma lâmpada fluorescente, para funcionar, precisa de dois acessórios extras: O Arrancador  ou Starter (que não é mais do que um relé térmico biestável) e o balastro (que é uma bobina para gerar a alta tensão necessária ao arranque e controlar a corrente consumida pela lâmpada).
O arrancador só funciona no ato da ignição da lâmpada, ficando todo o resto do tempo desligado. Até pode ser retirado do circuito, que a lâmpada permanece acesa.
                        Eficiência e durabilidade
Além de serem de duas a quatro vezes mais eficientes em relação às lâmpadas incandescentes, as fluorescentes chegam a ter vida útil acima de dez mil horas de uso, chegando normalmente à marca de vinte mil horas de uso, contra a durabilidade normal de mil horas das incandescentes. E também geram uma economia de 80% (lâmpada de 15 W fluorescente comparada a uma lâmpada incandescente de 60 W).

Poluição
A lâmpada fluorescente não deve ser jogada no lixo comum, nem em aterros sanitários, porque possui mercúrio (elemento químico) e fósforo em sua composição. É classificada como contaminante químico. Caso tenha destino inadequado, a lâmpada fluorescente pode poluir o ar, solo, lençóis freáticos, rios, chuvas, animais e o homem, comprometendo a cadeia alimentar. Deve ser destinada a empresas de reciclagem.

                                                                                  Crystuel Angelo da Costa, 6º Ano

ATAQUE EPILÉPTICO
O que é?
EpilepsiaEpilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial.
Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente.
A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões podem ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada (doentes), resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos (meningites, encefalites), isquêmicos ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral), ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças do renal e hepático), anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é definida como criptogênica.
Como se desenvolve?
O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial. Em muitas pessoas, as crises convulsivas podem ser desencadeadas por um estímulo visual, auditivo, ou mesmo por algum tipo específico de imagem. Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta, sendo esta de evolução benigna, muitas vezes não necessitando de tratamento.
Nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia. Para tal, é preciso que o indivíduo tenha apresentado no mínimo, duas ou mais crises convulsivas no período de 12 meses, sem apresentar febre, ingestão de álcool, intoxicação por drogas ou abstinência, durante as mesmas.
O que se sente?
A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a área cerebral em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios. Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos musculares, além de alterações sensoriais, como referidas acima, e ser acompanhada de perda de consciência e perda do controle esfincteriano.
As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga, como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência, sensação de escutar sons estranhos, ou odores desagradáveis e mesmo de distorções de imagem que estão sendo vistas.
A grande maioria dos pacientes só percebe que foram acometidos por uma crise após recobrar consciência, além disso, podem apresentar, durante este período, cefaléia, sensibilidade à luz, confusão mental, sonolência, ferimentos orais (língua e mucosa oral).
Como se trata?
O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que possam controlar a atividade anormal dos neurônios, diminuindo as cargas cerebrais anormais. Existem medicamentos de baixo custo e com poucos riscos de toxicidade. Geralmente, quando o neurologista inicia com um medicamento, só após atingir a dose máxima do mesmo, é que se associa outro, caso não haja controle adequado da epilepsia.
Mesmo com o uso de múltiplas medicações, pode não haver controle satisfatório da doença. Neste caso, pode haver indicação de cirurgia da epilepsia. Ela consiste na retirada de parte de lesão ou das conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais. O procedimento cirúrgico pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da freqüência e intensidade das mesmas.

                                                                         Suzane Luiza Schuster Neuhaus, 8º série

sexta-feira, 9 de março de 2012

Aquecimento Global

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. 
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e  monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.   
aquecimento global - derretimento de gelo Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global.
Conseqüências do aquecimento global

-         Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
-         Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
-         Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
-         Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças. 
Protocolo de Kyoto

Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Conferência de Bali

Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
Conferência de Copenhague - COP-15
A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).  
De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional. 

Cristiane Sossmeier 8°