sábado, 30 de junho de 2012

Críticas internacionais sobre a Rio+20

The Guardian: Um dos mais importantes diários britânicos, o The Guardian enviou o repórter Jonathan Watts ao Rio. E colocou, em material de capa, a chamada Ban Ki-Moon convoca líderes mundiais a agir pela sustentabilidade. O periódico destaca que o secretário-geral da ONU considera que a carta de intenções da Rio+20 será "um mero pedaço de papel" se os líderes não agirem.
The New York Times: O New York Times, que deu espaço interno e não grande para o encontro, destacou a ausência de pesos-pesados da política no encontro de chefes de Estado no Rio, como o americano Barack Obama, o britânico David Cameron e a alemã Angela Merkel, "mais preocupados com as suas políticas nacionais e a desordem financeira que prevalece na Europa".
Le Monde: O diário fracês conclui que "não há muito a esperar". O periódico destaca a falta de consenso político entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os políticos da ONU teriam optado por destacar temas da moda, como o aquecimento global e a economia verde, em vez de se concentrar em pontos mais importantes, como a poluição do ar e da água.
The Washington Post: O jornal publicou uma reportagem cuja manchete é Enquanto a cúpula do Rio discute, americanos assistem ao meio ambiente se deteriorar. Pesquisa feita pelo jornal mostra que seis em cada 10 norte-americanos acreditam que a humanidade piorou as condições do ambiente. O jornal considera que a Rio+20 produziu "pouca substância e compromissos abstratos".
EL PAÍS: Franco Barón, enviado especial ao Rio de Janeiro pelo importante diário espanhol, fez uma série de reportagens, com destaque para a "inexistência de avanços" na cúpula no Brasil. O jornalista afirma que as 49 página dos documento final elaborado na última terça-feira não mostram passos decisivos para proteção dos oceanos ou financiamento de políticas de desenvolvimento sustentável.
Le Figaro: O diário conservador francês Le Figaro publicou chamada na capa com o título Brasil, um líder sem influência do Rio+20. A reportagem diz que a diplomacia brasileira está desesperada para costurar um acordo, mas se mostrou incapaz de assumir o papel de liderança esperado. O documento foi considerado pelas delegações da União Europeia "desprovido de ambição".
Fox News: A rede de televisão dos EUA, não deu importância à conferência. Limitou-se a reproduzir, em seu site, notícia de agência Associated Press intitulada Grande cúpula de meio ambiente da ONU é aberta no Rio. A notícia destaca que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, considera tímidos os avanços no meio ambiente.


                             Jean Vitor Henzel, 7º Série

terça-feira, 12 de junho de 2012

Rio+20



A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
 A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.
 O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
A Conferência terá dois temas principais:
*      A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza;
*      A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.



Crystuel Angelo Da Costa, 6º Ano e Suzane Luiza Schuster Neuhaus, 8º Série

domingo, 10 de junho de 2012

O que são fósseis?

Os fósseis são restos de seres vivos ou vestígios de atividades biológicas (ovos, pegadas, etc.) preservados nos sistemas naturais. Entende-se por "sistemas naturais" aqueles contextos em que o processo de preservação não resulta da ação antrópica, podendo o fóssil ser preservado em sedimentos, rochas, gelo, piche, âmbar, solos, cavernas, etc. Preservam-se como moldes do corpo ou partes do próprio ser vivo, seus rastos e pegadas. A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registro fóssil. A palavra "fóssil" deriva do termo latino fossile que significa "desenterrado" ou "extraído da terra". A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia, iniciada com os trabalhos de Georges Cuvier.
A geração de fósseis, ao contrário do que se poderia supor, é um fenómeno corriqueiro e que ocorre frequentemente. O registo fóssil contém inúmeros vestígios fossilizados dos mais variados organismos do passado geológico da Terra. Tudo pode fossilizar, até mesmo os restos orgânicos mais delicados e perecíveis.


      Jeferson Ulrich e Guilherme Borsoi, 6º Série